Repente: O JOGO DA VIDA

 




                O JOGO DA VIDA


Quero jogar o jogo do contente

Toda bagagem pesada despachar

Para bem longe, bem longe ficar


Quero jogar o jogo da vida

Trapaceando a tristeza

Sem trapacear a beleza que ela — a vida — nos dá


Conhecer a mim mesma é preciso

Para esse jogo jogar

Para não culpar o outro, e infeliz ficar


Quero jogar limpo comigo, me respeitando

E com o outro, para meu respeito aumentar


Vou chutar meus arrependimentos pra escanteio

Minhas culpas para o alto, minhas limitações driblar

Se alguém me impedir: pênalti!

Com minha autoestima um golaço vou marcar!


                                Lairte Souza

                                Serrinha, 02 de maio de 2025.


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